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Viver uma experiência de intercâmbio na adolescência é mais do que uma viagem: é uma oportunidade de crescimento intenso. Nessa faixa etária, ainda há espaço para moldar vocações, estimular autonomia e abrir portas para projetos futuros, por isso muitas famílias consideram esse momento ideal para investir em estudos no exterior para os adolescentes.
Além disso, o mercado de intercâmbio segue em expansão. Segundo a Pesquisa de Mercado Selo Belta 2025, da Associação Brasileira das Agências de Intercâmbio, espera-se crescimento de 17% em 2025 no setor de intercâmbio. Isso reforça que há movimentação e demanda real para programas de estudo além das fronteiras.
Portanto, entender os tipos de programa, como se preparar e conhecer a burocracia envolvida são passos muito importantes. Vamos ver os detalhes.
Adotar o intercâmbio para adolescentes como parte da formação traz vantagens que vão além do idioma. Primeiro, há o desenvolvimento de competências pessoais: conviver com uma cultura diferente, lidar com desafios diários, aprender a resolver problemas e ser mais independente.
No aspecto educacional, estudar fora, mesmo por um período curto, adiciona valor ao currículo. Universidades no Brasil e no exterior veem com bons olhos quem já demonstrou coragem para sair de sua zona de conforto. Além disso, o domínio de outra língua em ambiente imersivo tende a superar muito o aprendizado apenas em sala de aula.
Há também o componente cultural: trata-se de um mergulho em novos costumes, valores, hábitos e amigos de diferentes nacionalidades. Esse tipo de vivência amplia horizontes, estimula empatia e dá aos adolescentes vislumbres de possibilidades que muitas vezes nem sonhavam existir.
Leia mais: Saiba tudo sobre os programas de intercâmbio mais buscados pelo mundo
O programa de High School permite que o adolescente curse um semestre ou um ano letivo em uma escola no exterior, enquanto vive com uma família anfitriã ou, em alguns casos, em residência estudantil. Esse formato é para quem já possui certa maturidade, porque exige adaptação extensa à rotina de uma cultura diferente.
Na prática, o estudante ingressa em escolas regulares do país destino, participa das aulas cotidianas como os alunos locais, de atividades extracurriculares e troca experiências com colegas internacionais. A imersão é completa, com avaliação escolar internacional e possibilidade de créditos que, dependendo da instituição brasileira, podem ser aproveitados no retorno.
Os destinos populares dessa modalidade incluem Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido e Irlanda. O candidato geralmente precisa comprovar desempenho escolar, proficiência de idioma (ou passar em testes), apresentar cartas de recomendação e se adequar aos critérios da agência parceira. Custos incluem mensalidade da escola, acomodação com família anfitriã, transporte local e contratação de seguro. É fundamental que a agência parceira ofereça supervisão local e suporte contínuo.
Esses programas são voltados para quem quer uma experiência mais leve, de curta duração, tipicamente durante férias escolares, com foco no desenvolvimento do idioma e atividades culturais e recreativas. Geralmente duram de duas a oito semanas.
Durante a estadia, o adolescente participa de aulas intensivas de língua estrangeira pela manhã e, no período da tarde ou fim de semana, tem atividades culturais, esportes, excursões e convivência com jovens de vários países. O objetivo é oferecer imersão e aprendizagem em um ambiente supervisionado, sem a exigência de mudança completa de rotina.
Esse modelo atrai quem está iniciando no mundo do intercâmbio, pois exige menos compromisso e risco. É também uma excelente porta de entrada para quem deseja testar uma experiência fora do país e sentir como é morar longe. A escolha de destino pode variar bastante, mas normalmente os Estados Unidos, Canadá e países na Europa e Oceania costumam oferecer esses programas. Os custos são proporcionais à duração e atividades incluídas: alojamento, alimentação, transporte e excursões devem estar no orçamento estimado.
Esse formato combina aulas intensivas de idioma com atividades culturais, viagens curtas, workshops e imersão social. É ideal para adolescentes que querem melhorar o idioma sem se afastar da vida do Brasil por longos períodos.
O participante faz aulas regulares ou intensivas de inglês, espanhol ou outro idioma durante parte do dia e, nos demais momentos, participa de programas culturais, visitas a pontos turísticos, integração com grupos locais e atividades guiadas. A ideia é transformar o estudo da língua em vivência concreta.
Esse modelo permite maior flexibilidade na duração (de poucas semanas a alguns meses) e no nível de supervisão. É também mais acessível financeiramente do que programas de High School. Essa modalidade é comum em países com escolas de idiomas consolidadas, como Reino Unido, Malta, Canadá e Austrália. A acomodação pode ser em famílias anfitriãs ou residência estudantil, sempre com supervisão para garantir a segurança dos adolescentes.
Leia mais: Conheça 5 destinos para intercâmbio menos tradicionais
Para escolher bem um intercâmbio para adolescentes, leve em conta três fatores principais: perfil do estudante, nível de independência desejado e duração do programa. Um adolescente mais jovem, com menor domínio do idioma, pode se beneficiar de programas curtos com maior suporte local, enquanto um jovem mais maduro pode enfrentar desafios maiores.
Do ponto de vista financeiro, é indispensável planejar com antecedência: passagens aéreas, seguro internacional com cobertura hospitalar, taxas escolares, acomodação, transporte local e despesas pessoais devem ser calculadas. Muitas agências já oferecem simulações completas desses custos para que pais e alunos saibam exatamente o que esperar.
Em relação a aquisição de moedas, é exatamente aí que uma corretora especializada entra como parceira estratégica, isso porque antecipando as operações de câmbio, você reduz o impacto de variações cambiais inesperadas.
Quando falamos de um adolescente que vai embarcar sozinho ou com supervisão parcial, os cuidados e a burocracia são bastante rigorosos. Para que um menor de idade brasileiro possa sair do país, é obrigatória a autorização para viagem de menor nos casos em que o adolescente estiver desacompanhado ou viajando com apenas um dos responsáveis.
O formulário padrão está disponível no site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e deve ser preenchido em duas vias originais, pois, no momento do embarque, a Polícia Federal retém uma delas. A autorização vale até dois anos, a menos que haja prazo menor especificado.
Passaporte, visto, seguros e requisitos no país de destino
Além da autorização, o adolescente precisa ter passaporte válido e, dependendo do país de destino, o visto de estudante ou de viagem. É essencial verificar as exigências específicas para menores no consulado do país de destino.
O seguro de saúde internacional é obrigatório em muitos programas, ele deve cobrir emergências médicas, transporte de retorno e repatriação. Recomenda-se que o seguro esteja ativo desde o embarque até a viagem de volta.
Alguns países exigem que o menor tenha uma carta de aceitação da escola/organização, comprovantes de hospedagem, de recursos financeiros ou garantia bancária, e contatos locais de responsáveis ou tutores. É importante verificar todas as exigências específicas do país de destino com antecedência.
Reconhecimentos de firma, emissão de documentos e vistos podem demorar, especialmente em períodos de alta demanda. Para evitar contratempos, é recomendado que os pais comecem o processo com pelo menos 6 a 12 meses de antecedência.
Caso um dos pais ou dos responsáveis esteja no exterior, ele deverá assinar a autorização junto ao consulado ou via instrumento legal. Em determinados casos, documentos internacionais (como apostila de Haia) são necessários para que seja aceito no exterior.
Leia mais: 5 dicas para fazer um intercâmbio em família
É fundamental que o adolescente conte com um plano de suporte bem estruturado durante o intercâmbio, incluindo os contatos da escola ou instituição anfitriã, supervisores locais, canais de emergência e meios de comunicação regulares com os pais.
Além da parte prática, a preparação emocional também é essencial. Conversar abertamente sobre possíveis desafios, como o choque cultural, a saudade e a adaptação à rotina, ajuda a fortalecer a autoestima e a confiança do jovem. É importante orientá-lo a manter hábitos saudáveis, participar ativamente das atividades e preservar o vínculo com a família e os amigos.
Por fim, vale reforçar cuidados complementares, como contratar um seguro de bagagem, conhecer as normas de segurança do país de destino, verificar vacinas obrigatórias ou recomendadas e planejar o transporte local com antecedência.
Planejar um intercâmbio envolve muito mais do que escolher o destino ou o curso ideal, também é importante garantir tranquilidade financeira para que a experiência aconteça sem imprevistos. Nesse ponto, contar com uma corretora especializada faz toda a diferença, especialmente na hora de comprar moeda estrangeira com segurança e praticidade.
Com a Travelex Confidence, estudantes e suas famílias podem comprar moeda estrangeira em espécie, além de outros serviços e produtos de câmbio como o cartão pré-pago internacional, seguro viagem internacional, eSIM para celular, transferências internacionais e muito mais. Tudo isso com atendimento personalizado.
Foque no aprendizado e deixe a parte financeira com a gente!
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