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Viajar para a Europa é o sonho de muitos brasileiros, e planejar essa experiência é tão importante quanto viver cada momento dela. Definir um orçamento realista evita surpresas desagradáveis e ajuda a aproveitar melhor o tempo no destino. Afinal, uma viagem internacional envolve diversos custos, como passagens aéreas, hospedagem, transporte, alimentação, seguro viagem e até mesmo a forma como você leva o dinheiro.
Mais do que saber quanto você vai gastar, é fundamental entender como distribuir os recursos entre as diferentes etapas da viagem. Um bom planejamento permite ajustar o roteiro ao seu estilo de viagem, seja ele econômico, intermediário ou mais confortável.
Neste guia, você vai aprender como calcular os principais custos de uma viagem para a Europa, além de conhecer ferramentas que podem ajudar a organizar as finanças e tornar o processo mais simples e seguro.
A passagem costuma ser o maior custo inicial. O valor varia bastante de acordo com a cidade de origem, o destino, a época do ano e a antecedência da compra. É por isso que planejar com meses de antecedência é essencial para economizar.
Em baixa temporada, as tarifas costumam ser mais acessíveis, especialmente para cidades que funcionam como hubs de chegada, como Lisboa, Madri ou Paris. A partir delas, é possível seguir de trem ou com companhias aéreas de baixo custo para outros destinos europeus.
Além de monitorar preços e promoções, vale ficar atento a milhas, pontos e alertas de desconto. Esses recursos ajudam a reduzir uma despesa significativa e liberam mais orçamento para os demais gastos da viagem.
Além do passaporte válido, passagem de volta, comprovantes de hospedagem e recursos financeiros, em breve, o EES (Sistema de Entrada/Saída) será obrigatório. Esse sistema eletrônico foi desenvolvido para registrar informações de turistas estrangeiros que entram e saem do Espaço Schengen, um território de 29 países que aboliu controles de fronteira internos.
A implementação do EES será gradual, começando em 12 de outubro de 2025, e estará totalmente operacional em 10 de abril de 2026. O sistema registrará a chegada e saída de viajantes e coletará dados biométricos, como imagem facial e impressões digitais, dependendo do ponto de entrada.
O EES também prepara o terreno para o ETIAS, uma autorização eletrônica que funciona como um “visto europeu” para brasileiros e outros visitantes isentos de visto. Com ele, será possível permanecer em até 30 países do continente por até 90 dias mediante o pagamento de uma taxa, sem precisar enfrentar burocracias complexas.
Além disso, o seguro viagem continua sendo um item obrigatório nos países do Espaço Schengen. Ele garante cobertura mínima para despesas médicas e hospitalares, protegendo você de imprevistos que podem sair caro. O custo varia conforme a duração da viagem e o nível de proteção contratado.
Mesmo em países onde o seguro não é exigido, contar com uma boa cobertura é sempre recomendado. Além de cumprir exigências legais, ele oferece tranquilidade para aproveitar a viagem sem preocupações, sabendo que qualquer situação inesperada terá suporte adequado.
A hospedagem representa uma parte importante do orçamento e varia conforme a cidade, a localização e o estilo de acomodação escolhido. Enquanto capitais como Londres e Paris têm preços mais elevados, cidades como Porto, Praga ou Budapeste podem oferecer opções mais acessíveis sem abrir mão do conforto.
Hotéis, hostels, imóveis por temporada e plataformas de aluguel são alternativas a considerar. Para quem viaja em grupo, o aluguel de apartamentos costuma ser mais econômico e ainda permite cozinhar, o que ajuda a reduzir custos com alimentação.
Na hora de escolher, a localização é um fator decisivo. Ficar próximo a estações de metrô ou pontos de transporte público pode equilibrar custo e conveniência, evitando gastos extras com deslocamentos longos.
Os gastos com alimentação podem ser bastante ajustáveis. Enquanto refeições em restaurantes turísticos costumam ter preços mais altos, mercados, padarias e menus do dia em pequenos estabelecimentos oferecem alternativas mais econômicas.
Definir um valor diário para alimentação ajuda a organizar o orçamento. Viajantes mais econômicos podem se planejar para refeições simples, enquanto quem prefere uma experiência gastronômica completa deve reservar um valor maior por dia.
Outra forma de controlar custos é optar por hospedagens com cozinha, preparando parte das refeições. Essa escolha pode representar economia significativa em viagens mais longas, sem deixar de lado a experiência de provar pratos típicos locais.
Os deslocamentos internos são parte do charme da Europa, já que os países estão relativamente próximos. Trens, ônibus e voos de baixo custo permitem circular entre cidades e países, mas cada opção tem suas vantagens e custos específicos.
Trens oferecem conforto e praticidade, especialmente para trajetos curtos e médios, enquanto companhias aéreas low cost podem ser vantajosas para maiores distâncias, desde que se considere o valor das bagagens e o deslocamento até aeroportos mais afastados.
Dentro das cidades, passes de transporte público diário ou semanal costumam compensar, além de garantirem praticidade. Aplicativos de mobilidade também estão disponíveis, mas podem ser mais caros se usados com frequência.
Uma das maiores dúvidas é quanto reservar para os gastos diários. A recomendação é calcular uma média que inclua hospedagem, alimentação, transporte urbano e passeios básicos, multiplicando pelo número de dias da viagem. Esse valor deve ser ajustado de acordo com o perfil de cada viajante.
Outro ponto fundamental é a forma de levar o dinheiro. O ideal é diversificar entre cartões pré-pagos, moeda em espécie e até opções digitais, garantindo segurança e flexibilidade. Apenas o cartão de crédito tradicional pode gerar custos extras, como taxas e variações cambiais.
Ter um valor de reserva para emergências e dividir os meios de pagamento reduz riscos e ajuda a manter o controle sobre os gastos.
Planejar os custos de uma viagem para a Europa vai muito além de somar despesas: envolve pensar em segurança, praticidade e organização financeira. Nesse ponto, contar com soluções confiáveis faz toda a diferença.
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